Mais do que um companheiro fiel, o cachorro de Jon Maravilla se revelou um verdadeiro anjo da guarda. O patinador artístico americano escapou de uma tragédia porque sua companhia aérea proibiu que levasse o animal na cabine. Sem alternativa, ele desistiu do voo 5342 da American Airlines e decidiu encarar uma viagem de 14 horas de carro --uma decisão que acabou salvando sua vida.
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A aeronave, que decolou na noite de terça-feira, 30, colidiu no ar com um helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos antes de cair no Rio Potomac, em Washington. O presidente Donald Trump confirmou que não houve sobreviventes e que, até o momento, 28 corpos já foram resgatados.
Maravilla compartilhou um post na estrada às 12h23, horas antes da tragédia, escrevendo: "A jornada de 14 horas começa". Em entrevista à agência RIA Novosti, ele revelou que o voo transportava ao menos 14 patinadores artísticos, além de treinadores e familiares. "Não quero citar nomes", disse, classificando o acidente como "uma tragédia".
Entre as vítimas estão os campeões mundiais russos Yevgenia Shishkova e Vadim Naumov, além do filho do casal, Maxim, que competia pela equipe americana. Muitos dos passageiros estavam retornando do Campeonato de Patinação Artística dos EUA, realizado na semana passada em Wichita, no Kansas.