Clérigo radical sentenciado à prisão perpétua nos EUA

9 jan 2015 - 20h11

O clérigo radical de Londres Abu Hamza al-Masri foi sentenciado à prisão perpétua numa cadeia norte-americana, depois de ter sido condenado por acusações ligadas a terrorismo, incluindo o seu papel no sequestro de turistas ocidentais no Iêmen em 1998, que resultou na morte de quatro reféns.

Foto de arquivo do clérigo Abu Hamza al-Masri, datada de 7 de fevereiro de 2003. 07/02/2003
Foto de arquivo do clérigo Abu Hamza al-Masri, datada de 7 de fevereiro de 2003. 07/02/2003
Foto: Matt Dunham / Reuters

A juíza Katherine Forrest em Manhattan deu a sentença a Hamza, que não tem um dos olhos e uma mão, a quem os jurados haviam considerado culpado em maio passado por fornecer um telefone por satélite e orientação aos sequestradores.

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Ele também foi condenado por enviar dois seguidores ao Oregon para estabelecer um campo de treinamento militante e por mandar um associado ao Afeganistão para ajudar a Al Qaeda e o Taliban.

"Você não expressou simpatia ou remorso”, disse a juíza a Abu Hamza, acrescentando que somente a prisão perpétua asseguraria que ele nunca mais viesse a estimular a violência contra inocentes.

Antes de sentenciado, ele disse: “Eu ainda mantenho que sou inocente”.

Abu Hamza, 56 anos, ganhou notoriedade pelos sermões radicais na Mesquita de Finsbury Park, em Londres, que segundo autoridades norte-americanas e britânicas, ajudaram a inspirar uma geração de extremistas.

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