Em meio às cerimônias fúnebres em homenagem ao líder da revolução cubana, Fidel Castro, morto no último sábado (26), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje (28) que poderá rever o acordo para retomada das relações diplomáticas entre Washington e Havana. Em agosto, depois de mais de 54 anos fechada, a embaixada dos EUA em Cuba foi reaberta como parte do acordo diplomático assinado entre os presidentes Barack Obama e Raul Castro.
Pelo Twitter, Trump publicou uma mensagem dizendo que o acordo poderá ser revisto. "Se Cuba não estiver disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os EUA como um todo, vão terminar o acordo", disse o bilionário.
No sábado, após o anúncio da morte de Castro, Trump, também pelas redes socais, criticou o líder comunista, a quem chamou de "ditador brutal que oprimiu seu povo por quase seis décadas". O presidente eleito dos Estados Unidos disse ainda esperar que a morte de Fidel "marque o início do fim dos horrores" e prometeu fazer de tudo "para garantir que o povo cubano caminhe para a prosperidade e a liberdade".