O apoio do presidente norte-americano Joe Biden à candidatura de sua vice, Kamala Harris, mantém acirrada uma possível disputa pela Presidência dos Estados Unidos contra o republicano Donald Trump, aponta um levantamento feito pelo jornal The Washington Post.
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Foram levadas em consideração 11 pesquisas eleitorais, com cenários em que Kamala leva vantagem em intenções de voto e, mesmo nos levantamentos com maior porcentagem de Trump, o índice não ultrapassa a margem de erro.
Ao todo, segundo a publicação, Donald Trump figura, em média, com 1,5% a mais em intenções de voto em comparação a Kamala Harris, pouco menos que os 1,9% de vantagem com relação a Joe Biden, que recentemente anunciou a desistência no pleito por sua reeleição.
Desistência de Biden
Após Joe Biden desistir de concorrer à reeleição para presidente dos Estados Unidos, ganhou força a possibilidade de Kamala Harris ser sua substituta na votação marcada para 5 de novembro.
Em uma postagem nas redes sociais, Biden declarou seu "total apoio e endosso para que Kamala seja a candidata de nosso partido este ano" e acrescentou: "Democratas — é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso."
Atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, de 59 anos, foi a primeira mulher a ocupar esse cargo.
Ela respondeu ao apoio de Joe Biden dizendo que fará "tudo ao meu alcance para unir o Partido Democrata - e unir nossa nação - para derrotar Donald Trump e sua agenda extrema".
A chapa do Partido Democrata deve ser oficializada na Convenção Nacional da agremiação, em 19 de agosto. Mas as especulações sobre quem representará a legenda na disputa contra o ex-presidente Donald Trump estão a todo vapor.
Kamala Harris é o nome que ganhou mais força até o momento. Gretchen Whitmer, governadora de Michigan, e Gavin Newsom, governador da Califórnia, tinham sido indicados como possíveis opções nas semanas antes do anúncio oficial da desistência de Biden.
Newsom publicou uma mensagem de apoio a Kamala após a divulgação da decisão do presidente. Gretchen saudou a decisão de Biden, mas não deixou claro se tentará a nomeação.
*Com informações da BBC News.