Eleições nos EUA: mais de 78 milhões de eleitores votaram antecipadamente

Segundo dados da Universidade da Flórida, os democratas foram os que mais registraram o voto antes da data oficial das eleições

5 nov 2024 - 08h30
(atualizado às 08h46)
Uma vista mostra cabines de votação na Escola Elementar PS 20 Anna Silver, no Dia da Eleição para a eleição presidencial dos EUA de 2024 em Manhattan, Nova York, EUA, 5 de novembro de 2024.
Uma vista mostra cabines de votação na Escola Elementar PS 20 Anna Silver, no Dia da Eleição para a eleição presidencial dos EUA de 2024 em Manhattan, Nova York, EUA, 5 de novembro de 2024.
Foto: REUTERS/Andrew Kelly

Mais de um terço dos eleitores aptos a votar nas eleições dos Estados Unidos registraram o seu voto antes da data oficial, que é nesta terça-feira, 5. Segundo dados da Universidade da Flórida, mais de 78 milhões já enviaram suas opções pelos correios ou em sessões das cidades neste ano.

Conforme o relatório, mais de 42,6 milhões de pessoas compareceram às seções eleitorais e cerca de 35,3 milhões votaram pelo correio até segunda-feira, 4. O maior comparecimento foi registrado no Texas (8,9 milhões de votos). Na sequência, aparecem Flórida (8,1 milhões), Califórnia (7,6 milhões) e Carolina do Norte (4,4 milhões).

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Ainda conforme os dados, os democratas foram os que mais registraram o voto antecipadamente. No total, foram 37,9%. Já os republicanos representam 36%. Outros 26% que já enviaram suas escolhas não estão registrados em nenhum dos partidos ou são independentes. 

Somente com esses números, não é possível concluir que Kamala esteja na liderança. No entanto, a campanha tem comemorado a ida dos eleitores para votação. Já a campanha de Trump tenta convencer seus eleitores a saírem de casa para votar. 

Eleições nos EUA 

Eleitores americanos vão às urnas nesta terça-feira, 5, -- dia oficial da votação -- para definir o futuro dos Estados Unidos. Kamala Karris e Donald Trump chegam ao dia da eleição tecnicamente empatados. Com a disputa acirrada, a expectativa é que o vencedor seja conhecido apenas a partir da noite de quarta-feira, 6.

A disputa acontece após uma campanha cheia de reviravoltas e polêmicas. Inicialmente, o adversário de Trump seria o atual presidente Joe Biden. Porém, depois do primeiro debate entre os dois, a saúde do candidato democrata foi colocada em xeque.

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Ele apareceu frágil e confuso --como já tinha acontecido em outras oportunidades durante discursos ou aparições públicas-- e viu crescer a pressão em todos os setores para que renunciasse à candidatura, o que acabou acontecendo em agosto, dando lugar para a vice Kamala Harris. 

Já Trump foi alvo de um atentado durante um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, em 13 de julho. O candidato republicano acabou atingido de raspão na orelha direito por um tiro de fuzil AR-15. Uma pessoa na plateia morreu e outras duas ficaram gravemente feridas. Nos discursos seguintes da campanha, o empresário optou por utilizar um vidro blindado como forma de proteção. 

Apesar de pensamentos opostos em alguns setores, Kamala e Trump vão enfrentar os mesmos desafios caso saiam vencedores das urnas: um país polarizado politicamente, população contrária à imigração e grande déficit público. Além disso, os dois terão que lidar com o papel dos EUA como mediador das duas grandes guerras em andamento –na Ucrânia e no Oriente Médio-- e a perda de espaço no mercado internacional para a China. 

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Fonte: Redação Terra
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