Hillary culpa armas pelas mortes de negros, Trump pede "lei e ordem"

26 set 2016 - 23h40

A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, culpou as armas pela violência que atinge a comunidade afro-americana, enquanto seu rival republicano, Donald Trump, pediu "lei e ordem" para acabar com a tensão racial entre os negros e a polícia.

"Há duas palavras que a secretária Clinton não quer usar, que são lei e ordem", declarou Trump, que no primeiro debate presidencial considerou que a polícia "tem medo de fazer qualquer coisa" e, por isso, considerou que se multiplicaram os tiroteios em cidades como Chicago (Illinois).

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Frente a isso, Hillary ofereceu três receitas contra as tensões raciais: restabelecer a confiança entre a polícia e as comunidades negras, treinar os agentes e resolver a "epidemia" da violência armada, que tira de maneira desproporcional as vidas de homens afro-americanos.

"A raça continua sendo um grande desafio para nosso país, ainda determina muito, determina onde as pessoas vivem, que tipo de educação recebem e determina como são tratadas pelo sistema penal", lamentou Hillary, que reiterou sua promessa de impulsionar uma reforma do sistema de justiça criminal.

"Temos que restaurar a confiança entre as comunidades, temos que trabalhar para assegurar-nos que os agentes têm o melhor treinamento e que usdm a força só quando é necessário", completou a ex-secretária de Estado.

Em sua luta para conquistar o voto dos afro-americanos, que apoiam Hillary majoritariamente, Trump destacou que a comunidade negra "foi abandonada" pelos interesses partidários dos políticos democratas, que recorrem a eles na época de eleições, mas depois se esquecem de seus problemas.

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"Necessitamos instaurar a lei e a ordem em nossas cidades, os que são mais afetados por isto são os hispânicos e os afro-americanos", acrescentou Trump.

  
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