A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, garantiu nesta segunda-feira que conheceu vários ex-funcionários de seu rival republicano, Donald Trump, aos quais o magnata imobiliário não pagou por seus serviços.
Hillary lembrou durante o primeiro debate presidencial, realizado hoje na Universidade de Hofstra (Nova York), que Trump decretou falência em até seis ocasiões, deixando centenas de seus empregados sem receber o que lhes correspondia.
"Há muitos grandes empresários que não recorreram sequer uma vez à quebra. O senhor fez isso seis vezes", criticou a candidata democrata, que ironizou se, com essa experiência, Trump pensa em negociar a dívida nacional do país.
Além das grandes quebras que ocorreram durante a crise econômica, incluindo a General Motors (GM), o Lehman Brothers e a maioria das principais linhas aéreas do país, menos de 20% das empresas públicas com ativos de US$ 1 bilhão ou mais se declararam em falência nos últimos 30 anos, segundo dados do site Bankruptcy.com.
Trump nunca se declarou em falência de maneira individual, mas apresentou seis pedidos de quebras empresariais, o que o coloca entre os empresários que mais recorreram a esta prática no país, segundo a mesma fonte.