Serviço Secreto dos EUA vira alvo de críticas após atentado contra Trump

Entrevista de uma testemunha dizendo ter avisado policias sobre a presença de um atirador no local viralizou nas redes sociais

14 jul 2024 - 09h20
(atualizado às 16h33)

Momentos após as imagens de Trump sendo baleado em um comício na Pensilvânia no sábado, 13, imediatamente começaram a surgir críticas a respeito da atuação do Serviço Secreto dos Estados Unidos.

Primeiro, as críticas começaram nas redes sociais, principalmente após viralizar uma entrevista de uma testemunha dizendo ter avisado policias sobre a presença de um atirador no local. Depois, por especialistas e também pela mídia, que questionou o FBI e a polícia local em uma coletiva de imprensa realizada ainda na madrugada.

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Vídeo mostra momento em que Donald Trump é atingido em comício
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Coube ao agente do FBI Kevin Rojek responder o questionamento de jornalistas se houve falha das forças de segurança. “Não faremos essa avaliação agora, temos uma investigação em curso”, pontuou.

Nenhum integrante do Serviço Secreto, no entanto, participou da coletiva.

George Bivens, que representou a polícia da Pensilvânia na coletiva, informou jornalistas de que havia cerca de 30 a 40 policiais no local. Ele não soube dizer, porém, qual era o tamanho do efetivo do Serviço Secreto no comício, mas defendeu o órgão. “É difícil garantir a segurança contra um atirador em um lugar aberto ao público [como o do comício de Trump]”, afirmou.

Em um momento chave da coletiva, Bivens confirmou os rumores de que a polícia recebeu denúncias sobre um possível atirador na área.

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Testemunha disse ter alertado autoridades

Nas redes sociais, circulam vários relatos de testemunhas que estavam no comício onde Trump sofreu um atentado. A que chama mais atenção, porém, é de um apoiador que concedeu entrevista para a BBC dizendo que avistou o atirador e avisou as autoridades.

"Notamos o cara se arrastando no telhado de um prédio próximo a nós. Ele claramente tinha um rifle, então nós o apontamos [para a polícia], dissemos: 'Ei, tem um cara no telhado com um rifle', e a polícia ficou tipo [nesse momento, a testemunha faz uma cara de uma pessoa perdida], como se ninguém soubesse o que estava acontecendo; e eu me questionei porque o Trump ainda estava falando, porque não o tiraram do palco, e depois, ouvimos os tiros", relatou.

Atentado a Trump

O ex-presidente Donald Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava neste sábado, 13, em Butler, Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças.

O atirador e um dos apoiadores de Donald Trump que participava do comício foram mortos. Outros dois participantes do comício estão internados em estado grave.

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Supostas imagens de atirador de Trump morto em telhado são divulgadas
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Posteriormente, Trump se pronunciou em sua rede social, Truth, dizendo ter sido atingido na orelha. "Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado pois ouvi um som de zumbido, tiros, e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo", escreveu.

Fonte: Redação Terra
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