Apenas poucas horas depois da abertura das urnas norte-americanas para as eleições de meio de mandato, várias irregularidades já haviam sido registradas em diversos locais do país. Na Geórgia, considerado um dos estados cruciais para definir a composição de forças no Congresso, o escritório do governo local confirmou que o site que fornece informações sobre as sessões eleitorais enfrentou contratempos. Já em Connecticut, o governador democrata Dan Malloy pediu o adiamento do encerramento da votação por conta de problemas nos colégios eleitorais da capital Hartford.
Na Virgínia, muitas pessoas afirmaram que tiveram dificuldades para usar as máquinas de voto, enquanto na Carolina do Norte o ativista conservador James O'Keefe publicou um vídeo mostrando como ele obteve uma cédula de votação, embora não tivesse direito.
Nesta eleição, os norte-americanos escolherão os seus 435 representantes na Câmara dos Deputados e 36 no Senado (de um total de 100). Segundo as últimas sondagens, os republicanos devem manter a maioria na primeira e conquistar a supremacia no segundo, dificultando ainda mais a vida do presidente democrata Barack Obama.
Em uma intervenção radiofônica, o mandatário reconheceu que o cenário que se desenha para o seu partido é um dos piores das últimas décadas.
O país também escolherá 36 governadores e votará em mais de 100 referendos, que incluem consultas sobre a legalização da maconha (Oregon, Alasca e Distrito de Columbia), direito ao aborto (Colorado, Dakota do Norte e Tennessee) e aumento do salário mínimo (Dakota do Sul, Alasca, Arkansas e Nebraska).