Empresas pedem mais transparência ao governo dos EUA sobre solicitações

12 jun 2013 - 01h30
(atualizado às 01h44)
<p>O governo Obama lançou uma auditoria interna para avaliar danos à segurança nacional após Edward Snowden divulgar os principais detalhes secretos dos programas de espionagem da NSA</p>
O governo Obama lançou uma auditoria interna para avaliar danos à segurança nacional após Edward Snowden divulgar os principais detalhes secretos dos programas de espionagem da NSA
Foto: Reprodução

As empresas de tecnologia Microsoft e Twitter se uniram aos rivais Google e Facebook para exigir do governo americano autorização para publicar mais detalhes sobre quantas solicitações secretas recebem para fornecer dados de usuários em obediência à controversa lei Foreign Intelligence Surveillance Act (Fisa), de acordo com informações do jornal britânico The Guardian.

Em comunicado à agência Reuters, a Microsoft diz que “permitir uma maior transparência sobre o volume agregado e o âmbito de pedidos de segurança nacional, incluindo ordens da Fisa, ajudariam a comunidade a entender e debater estas questões importantes”.

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“Nosso relatório recente foi tão longe quanto nós poderíamos legalmente e o governo deveria tomar medidas para permitir empresas a providenciar maior transparência”, acrescentou a nota.

Já o chefe jurídico do Twitter, Alex Macgillivray, usou a rede social para dizer que “nós gostaríamos mais transparência” NSL (carta de segurança nacional) e o “Twitter apoia esforços para fazer isso acontecer”.

Mais cedo, o Google já havia escrito para a Procuradoria-Geral dos Estados Unidos para pedir permissão para divulgar quantas solicitações a empresa já havia recebido da NSA sob a lei Fisa - o Facebook se uniu ao pedido.

O governo americano usa uma lei de segurança nacional para que agências como o FBI e a NSA (Agência Nacional de Segurança) solicitem acesso a dados de empresas, que são proibidas de revelar que receberam estes pedidos.

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Google, Microsoft e Twitter  publicam “relatórios de transparência), detalhando quantos pedidos do governo por dados são recebidos em vários países, mas não incluem os pedidos dos Estados Unidos feitos por meio da Fisa ou NSL. O Facebook não publicou até o momento um relatório semelhante.

Fonte: Terra
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