Amber Vinson, uma das duas enfermeiras infectadas com ebola nos Estados Unidos, foi curada da doença e deixará a unidade de isolamento do Hospital Emory, em Atlanta, onde recebe tratamento, informou a família.
"Estamos encantados de anunciar que, desde ontem à tarde, os especialistas do Emory e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) já não detectam o vírus em seu corpo", disseram os parentes da enfermeira em comunicado.
"Também foi aprovada sua saída da unidade de isolamento, e agora ela permanecerá em tratamento na unidade de doenças contagiosas graves do centro", acrescentaram.
Vinson, de 29 anos, foi transferida há uma semana a Atlanta. Ela estava no Hospital Presbiteriano, em Dallas, onde pegou a doença quando atendia o liberiano Thomas Eric Duncan, o único paciente com ebola que faleceu nos Estados Unidos.
A também enfermeira Nina Pham, de 26 anos, também foi infectada após ter contato com Duncan e recebe tratamento no centro clínico do Instituto Nacional de Saúde (NIH) de Maryland, que ontem informou que seu estado de saúde evoluiu de "estável" para "bom".
O cinegrafista da rede de televisão "NBC" que contraiu o ebola na Libéria deixou hoje o hospital em que estava internado em Nebraska (EUA) há mais de duas semanas.
Ashoka Mukpo, de 33 anos, trabalhava como colaborador para a emissora em Monróvia, capital do país africano, e foi diagnosticado com ebola no começo do mês. Ele foi levado de volta aos EUA e internado no Centro Médico Nebraska.