As autoridades do Texas confirmaram hoje (12) o primeiro caso de vírus Zika nos Estados Unidos. O homem mora no condado de Harris e havia visitado a América Latina – El Salvador – recentemente.
Um dos diretores do Texas Children's Hospital, Peter Hote afirmou ao site Medscape que o caso provoca preocupação porque o estado tem as condições ideais para o desenvolvimento do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.
"Há uma tempestade perfeita que pode proliferar o vírus no Texas. Temos duas espécies de mosquito que pode transmiti-la (a doença) e altos níveis de pobreza que levam a viver em ambientes não sadios, perto de água parada", ressaltou Hote.
Em adultos, o vírus provoca sintomas mais leves que a dengue e a chikungunya – também transmitidas pelo Aedes aegypti. Os sintomas clássicos são febre, dores no corpo e manchas na pele.
Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou a relação entre o vírus Zika e casos de microcefalia em bebês. Por causa do aumento de casos de Zika, as autoridades dos Estados Unidos aconselham seus cidadãos a tomar cuidados adicionais com a doença no Brasil, como uso de repelentes, e pedem que as grávidas adiem viagens à América Latina, para evitar problemas.
CORREÇÃO: A matéria "Estados Unidos registram primeiro caso de vírus Zika" publicada ontem (12), às 17h52, estava errada. Diferentemente do informado, o paciente dos Estados Unidos que contraiu o vírus Zika não esteve em Salvador, na Bahia, e sim em El Salvador, conforme correção divulgada hoje (13) pela Ansa Brasil, autora do texto reproduzido pela Agência Brasil.