EUA: 62% apoiam concessão de cidadania a imigrantes ilegais

Apoio é quase o mesmo que o constatado em outra pesquisa em março de 2013, que registrou 63%

10 jun 2014 - 17h54
(atualizado em 11/6/2014 às 10h07)
Manifestante participa de protesto em favor da reforma da imigração, em Chicago, nos Estados Unidos, em março. 27/03/2014
Manifestante participa de protesto em favor da reforma da imigração, em Chicago, nos Estados Unidos, em março. 27/03/2014
Foto: Jim Young / Reuters

Sessenta e dois por cento dos norte-americanos apoiam a aprovação de um meio para concessão de cidadania aos imigrantes que vivem nos Estados Unidos ilegalmente se eles atenderem aos requisitos, enquanto quase 20 por cento são favoráveis à sua deportação, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.

Com o governo do presidente Barack Obama esperando que a reforma da imigração possa ser aprovada este ano, 17 por cento dos norte-americanos entrevistados apoiam a permissão para que imigrantes ilegais se tornem residentes permanentes, revela a sondagem feita pelo Instituto de Pesquisa Pública Religião (PPRI, na sigla em inglês), órgão não partidário, e pela entidade de centro-esquerda Brookings Institution.

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O apoio para uma forma de concessão de cidadania aos cerca de 11 milhões de residentes sem documentos nos EUA é quase o mesmo que o constatado em outra pesquisa em março de 2013, na qual 63 por cento se mostraram favoráveis.

"Mesmo em meio à falta de ação do Congresso, o apoio a um caminho para a cidadania para os imigrantes que vivem ilegalmente no país permanece extraordinariamente amplo", disse o executivo-chefe do PRRI, Robert Jones, em um comunicado.

Setenta por cento dos democratas, 61 por cento dos eleitores independentes e 51 por cento dos republicanos são a favor da concessão de cidadania.

A mesma pesquisa mostrou que 68% dos norte-americanos apoiam a legalização de imigrantes que entraram no país quando crianças.

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Obama, do Partido Democrata, fez da reforma da imigração uma prioridade, mas um projeto de lei aprovado pelo Senado, controlado pelos democratas, está parado na Câmara dos Deputados, dominada pelos republicanos.

A pesquisa, conduzida por telefone, ouviu 1.538 adultos entre 7 e 27 de abril. A margem de erro é de 3,3 pontos percentuais.

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