Os Estados Unidos decidiram nesta segunda-feira reforçar sua segurança em edifícios governamentais e aeroportos após os atentados na França, país com o qual continuará trocando informação sobre possíveis ameaças terroristas, informou o Departamento de Segurança Nacional (DHS).
"Os recentes eventos exigem uma maior vigilância na segurança interior", disse hoje o secretário do DHS, Jeh Johnson, que em comunicado detalhou as decisões que seu departamento e as agências de segurança e inteligência do país tomaram.
Segundo ele, em primeiro lugar virá o aumento da presença dos agentes do Serviço Federal de Proteção (FPS) nos edifícios governamentais, que desde outubro já tinham reforçado sua presença em prédios de Washington, D.C. e outras cidades. Agora, os agentes federais serão enviados a uma quantidade maior de cidades, em uma lista que será continuamente reavaliada.
A segunda medida dos Estados Unidos se dirige a fortalecer a segurança nos aeroportos que recebem voos internacionais diretos, cujos controles já foram reforçados em julho.
Paris: líderes mundiais juntos em marcha contra o terror
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"Pedi à direção de Segurança no Transporte (TSA) que faça imediatamente uma revisão para determinar o que for necessário, tanto nos voos nacionais quanto nos aeroportos internacionais com voos diretos aos Estados Unidos", explicou Johnson.
Sem detalhar quais são estas medidas, Johnson afirmou que não pensará duas vezes para tomar mais ações caso seja necessário, "embora sempre sem impor uma carga excessiva aos viajantes".
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O comunicado explicou ainda que, em terceiro lugar, o DHS, o FBI e o Centro Nacional de Contraterrorismo (NCTC) entregaram às autoridades estaduais e locais boletins com advertências de possíveis ameaças.
No âmbito internacional e como quarta medida, os EUA se comprometeram a continuar trocando com a França e com outros países aliados informação sobre ameaças terroristas ou indivíduos suspeitos.
O Departamento expressou seu compromisso em lutar contra o "extremismo", objetivo que motivou as recentes reuniões de Johnson com diferentes líderes de Columbus, Chicago, Minneapolis, Boston e Los Angeles.
Estas novas medidas de segurança se somam às que o governo americano já tinha tomado em outubro após o ataque ao parlamento do Canadá, em Ottawa.
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Milhares de pessoas se reúnem na Praça da República em Paris, para paricipar da manifestação em homenagem às vítimas dos ataques terroristas à capital francesa
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Manifestantes exibem placas com a seguinte mensagem: " Je Suis Charlie", em referência à revista de humor atacada por dois irmãos terroristas
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Manifestantes sobem no monumento da Praça da República, que expõe os valores exaltados pela França: liberdade, igualdade e fraternidade
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Milhares de pessoas foram convocadas a participar da Marcha da Unidade, em Paris
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Manifestante exibe uma bandeira da França durante concentração na Praça da República
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Manifestação é realizada em memória das vítimas dos autores dos atentados contra a revista de humor Charlie Hebdo e a um mercado judaico de Paris
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O ex-presidente Nicolas Sarkozy recebe os cumprimentos do atual líder francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu
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O primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, é recebido pelo presidente francês antes do início das manifestações
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O rei da Jordânia, Abdullah, e a esposa, a rainha Rania, também foram a Paris para participar das homenagens
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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, cumprimenta o presidente da França, François Hollande
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acena para os jornalistas ao ser recebido por Hollande no Palácio do Eliseu
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, é recepcionado pelo colega François Hollande na sua chegada ao Palácio do Eliseu
Foto: AP
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Autoridades da Alemanha, Espanha, Jordânia, Israel, Reino Unido e de vários outros países se juntam ao presidente François Hollande durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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O presidente francês, François Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
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De braços dados, líderes mundiais marcham pela liberdade de expressão e em homenagem aos mortos nos atentados de Paris
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Manifestantes percorrem as ruas de Paris durante marcha pela liberdade
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Jovem francesa desenha dois lápis sendo atingidos por avião, de modo similar ao ataque as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001
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Familiares de vítima carregam cartaz "Eu sou Michael Saada" durante a marcha em Paris
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Ao todo, 40 líderes mundiais perfilam com os braços entrelaçados em passeata em Paris, em torno do presidente francês, François Hollande
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
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Lápis virou símbolo dos manifestantes contra o ódio provocado pelos extremistas nos atentados em Paris
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Colunista do Charlie Hebdo, Patrick Pelloux muito emocionado durante a marcha pela liberdade
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Homem toca estátua pichada ao lado do símbolo da marcha, "Je Suis Charlie"
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Franceses acedem velas com cair da noite na marcha pela liberdade em Paris
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Uma mulher acende uma luz e reverência os quatro cartunistas mortos no ataque à revista Charlie Hebdo
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Vista geral da marcha pela liberdade neste domingo
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Homem usa lápis durante ato em Paris em homenagem aos cartunistas mortos
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Franceses carregam bandeira do país e faixas em homenagem às vítimas do ataque
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Pessoas escalam monumento em Paris durante ato neste domingo
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Velas são acesas na praça da Liberdade em Paris
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
Foto: EFE
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e presidente francês, François Hollande, lado a lado na Grande Sinagoga de Paris