EUA aumentam segurança em aeroportos e sedes do governo

EUA se comprometeram a trocar informação sobre ameaças terroristas ou indivíduos suspeitos

12 jan 2015 - 21h38
(atualizado em 13/1/2015 às 08h10)
<p>Os Estados Unidos reforçam a segurança em prédios do governo após ataques à França</p>
Os Estados Unidos reforçam a segurança em prédios do governo após ataques à França
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Os Estados Unidos decidiram nesta segunda-feira reforçar sua segurança em edifícios governamentais e aeroportos após os atentados na França, país com o qual continuará trocando informação sobre possíveis ameaças terroristas, informou o Departamento de Segurança Nacional (DHS).

"Os recentes eventos exigem uma maior vigilância na segurança interior", disse hoje o secretário do DHS, Jeh Johnson, que em comunicado detalhou as decisões que seu departamento e as agências de segurança e inteligência do país tomaram.

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Segundo ele, em primeiro lugar virá o aumento da presença dos agentes do Serviço Federal de Proteção (FPS) nos edifícios governamentais, que desde outubro já tinham reforçado sua presença em prédios de Washington, D.C. e outras cidades. Agora, os agentes federais serão enviados a uma quantidade maior de cidades, em uma lista que será continuamente reavaliada.

A segunda medida dos Estados Unidos se dirige a fortalecer a segurança nos aeroportos que recebem voos internacionais diretos, cujos controles já foram reforçados em julho.

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"Pedi à direção de Segurança no Transporte (TSA) que faça imediatamente uma revisão para determinar o que for necessário, tanto nos voos nacionais quanto nos aeroportos internacionais com voos diretos aos Estados Unidos", explicou Johnson.

Sem detalhar quais são estas medidas, Johnson afirmou que não pensará duas vezes para tomar mais ações caso seja necessário, "embora sempre sem impor uma carga excessiva aos viajantes".

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O comunicado explicou ainda que, em terceiro lugar, o DHS, o FBI e o Centro Nacional de Contraterrorismo (NCTC) entregaram às autoridades estaduais e locais boletins com advertências de possíveis ameaças.

No âmbito internacional e como quarta medida, os EUA se comprometeram a continuar trocando com a França e com outros países aliados informação sobre ameaças terroristas ou indivíduos suspeitos.

O Departamento expressou seu compromisso em lutar contra o "extremismo", objetivo que motivou as recentes reuniões de Johnson com diferentes líderes de Columbus, Chicago, Minneapolis, Boston e Los Angeles.

Estas novas medidas de segurança se somam às que o governo americano já tinha tomado em outubro após o ataque ao parlamento do Canadá, em Ottawa.

Foto: Arte Terra

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