EUA: brasileira, filho e namorado são presos por abusar sexualmente de crianças

Walquiria Cassini e o namorado são suspeitos de transmitir os abusos em plataformas de streaming

12 mar 2024 - 13h03
(atualizado às 16h52)
Resumo
Uma brasileira de 38 anos, seu filho, e o namorado dela foram presos, nos Estados Unidos, por abuso e exploração sexual de crianças menores de 10 anos. Eles recebiam dinheiro por transmissões online dos crimes.
Da esquerda para direita: Walquiria Cassini, Matthew Cassini e Ryan Londono
Da esquerda para direita: Walquiria Cassini, Matthew Cassini e Ryan Londono
Foto: Reprodução/WPBF

A polícia americana prendeu uma brasileira, de 38 anos, o filho dela, de 20, e o namorado da suspeita, de 42, por abuso e exploração sexual de crianças na Flórida (EUA). A investigação, que durou cerca de quatro meses descobriu que Walquiria Cassini, Matthew Cassini e Ryan Londono faziam transmissões online dos crimes, e recebiam por isso. 

De acordo com a emissora WPBF, da ABC News, os abusos ocorreram durante anos. A prisão ocorreu no último dia 5, mas ganhou destaque nesta semana. 

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Walquiria é natural de Minas Gerais e morava em Boca Raton. Ela e Londono teriam abusado de duas crianças menores de 10 anos, sendo que os crimes contra uma delas teriam começado quando a mais nova tinha 5 anos de idade. 

O namorado da brasileira, que atua na área de tecnologia da informação, seria o responsável por postar os conteúdos criminosos em plataformas de streaming. Já o filho dela é acusado de agressão sexual.

A prisão foi feita por agentes do FBI, que foram até a casa da mineira e lá encontraram câmeras, tripés e outros itens que eram usados para registrar os abusos. Além disso, foram localizadas transações financeiras ligadas ao empreendimento criminoso. 

O advogado de Walquiria afirmou junto ao tribunal que nenhum vídeo foi encontrado, mas o juiz observou que 33 vídeos foram apagados de uma plataforma online no dia seguinte ao início da investigação.

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"A natureza horrível destas alegações sustentou a determinação do tribunal", afirma o magistrado Donald Hafele. "Nos últimos 25 anos, vi quase tudo, por isso chocar a consciência do tribunal é francamente uma proposta difícil neste momento da carreira do tribunal. A extensão disto provavelmente nunca será conhecida".

Fonte: Redação Terra
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