Os Estados Unidos recomendaram a seus cidadãos na Líbia que "abandonem imediatamente" o país devido à situação "imprevisível e instável", informou nesta terça-feira o departamento americano de Estado.
"Diante dos problemas de segurança, o departamento de Estado restringiu seu pessoal na embaixada de Trípoli e tem capacidade apenas para oferecer serviços limitados de emergência aos cidadãos americanos na Líbia", destaca o departamento de Estado.
"Devido à presunção de que os estrangeiros - especialmente os cidadãos americanos - que estão na Líbia têm vínculo com o governo ou ONGs americanas, os viajantes devem estar conscientes de que correm o risco de sequestro e morte".
A Líbia está mergulhada no caos e dividida entre milícias após a queda do ditador Muhamar Kadhafi, em 2011. Nesta terça-feira, homens armados atacaram a casa do novo primeiro-ministro líbio, Ahmed Miitig, em Trípoli.
Os Estados Unidos anunciaram o envio de um navio de assalto anfíbio, com cerca de mil fuzileiros a bordo, para a costa Líbia, com o objetivo de efetuar uma eventual retirada de funcionários americanos no país.
Em 11 de setembro de 2012, um ataque contra o consulado dos EUA em Benghazi matou quatro americanos, entre eles o embaixador Christopher Stevens.