As autoridades dos Estados Unidos começaram a divulgar os primeiros nomes das vítimas do pior ataque a tiros da história do país, que deixou 50 mortos e feridos na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, na madrugada deste domingo.
Edward Sotomayor Jr.. Stanley Almodóvar III, Luis Omar Ocasio-Capo e Juan Ramón Guerrero foram os primeiros a serem identificados, segundo o site da Prefeitura de Orlando. As famílias já foram notificadas da morte das quatro vítimas.
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Pessoas marcam com suas mãos cartaz em homenagem aos mortos no massacre na boate Pulse, em Orlando (EUA)
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Bandeira símbolo do movimento LGBT é carregada na rua em apoio aos mortos na boate gay Pulse, que foi atacada por um atirador, deixando 50 mortos
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Bandeira dos Estados Unidos foi hasteada a meio mastro na Casa Branca em sinal de respeito aos mortos no massacre da boate em Orlando
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Em pronunciamento após o massacre, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou o ataque como "ato terrorista"
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Polícia foi até a casa do suspeito de ataque à boate gay Pulse, em Orlando, no qual 50 pessoas foram mortas
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Centro de Orlando teve presença maciça de policiamento durante todo este domingo após o ataque à boate gay Pulse
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Flores foram deixadas próximas à boate Pulse, onde 50 pessoas foram mortas por um atirador na madrugada deste domingo (12)
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Homens que tenham tido relações sexuais com outro homem nos 12 meses anteriores à coleta não podem doar; autoridades de saúde de Orlando rejeitaram boatos de que veto havia sido suspenso temporariamente
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Suspeito do ataque foi identificado como Omar Mateen
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Capacete com marca de tiro evitou a morte de um policial que participou da ação dentro da boate Pulse que resultou na morte do atirador
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Uma grande área foi isolada próxima à boate gay Pulse, que foi alvo de um atirador na madrugada deste domingo e que teve 50 mortos
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Ambulâncias participaram até o início da manhã deste domingo do resgate de feridos do ataque à boate gay Pulse, em Orlando
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"Várias" pessoas ficaram feridas, diz polícia
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Ambulâncias e carros de polícia cercaram entorno da boate Pulse
Foto: Polícia de Orlando
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Primeiras imagens registradas pela imprensa mostram dezenas de policiais e paramédicos atuando no resgate dos feridos e mortos do ataque à boate gay Pulse, em Orlando (EUA)
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As autoridades temem que o número de mortos possa aumentar nas próximas horas, já que muitos dos 53 feridos estão em estado grave.
"Nossa cidade está trabalhando sem descanso para obter mais informações, para que as famílias possam começar o processo de luto", afirmou a Prefeitura de Orlando em sua página oficial.
Na madrugada deste domingo, os clientes da boate Pulse foram surpreendidos por Omar Mateen, um americano de origem afegã de 29 anos, que invadiu o local armado e abriu fogo discriminadamente.
Homofobia pode ter motivado ataque à boate gay com 50 mortos
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O governo local expressou "pêsame às vítimas de hoje e suas famílias", que esperam desde a madrugada saber o destino de seus parentes. Por sua vez, a organização Equality Florida Action, que luta em defesa dos homossexuais, começou uma campanha para arrecadar recursos para os familiares das vítimas do ataque. Em pouco tempo, já foram obtidos quase US$ 500 mil.
Além disso, a organização realizará vigílias e doações de sangue para os feridos com o apoio de outros grupos de Orlando.
O agente especial do FBI Ron Hopper afirmou em entrevista coletiva que ainda não é possível classificar o incidente como "crime de ódio ou ato terrorista", pois as investigações ainda estão em andamento.
O chefe de Polícia de Orlando, John Mina, indicou que o massacre é uma das cinco tragédias mais mortais do país. Mina, que revelou que os agentes recolheram no local uma pistola e um rifle AR-15, afirmou que ainda é cedo para saber como Mateen entrou armado na boate e como começou a atirar contra os clientes.