EUA identificam americanos que lutam com jihadistas na Síria

Doze americanos fazem parte do EI na Síria, segundo o jornal New York Times

29 ago 2014 - 08h35
Membro da ONU observa cenário de conflitos nas colinas de Golã, fronteira entre Síria e Israel
Membro da ONU observa cenário de conflitos nas colinas de Golã, fronteira entre Síria e Israel
Foto: JACK GUEZ / AFP

As agências de Inteligência dos Estados Unidos identificaram cerca de 12 cidadãos que viajaram à Síria para lutar com os jihadistas do Estado Islâmico (EI) nesse país e no Iraque, informaram fontes oficiais ao "New York Times".

À medida que o EI se tornava mais forte nos últimos meses, mais estrangeiros foram para a Síria para lutar em suas fileiras, o que fez as autoridades europeias e americanas a aumentarem seus recursos para detê-los antes de saírem de seus países de origem, explicaram as mesmas fontes.

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Segundo o relato, o EI se tornou mais atraente do que Al Qaeda para os potenciais combatentes porque o território que controla é regido por uma estrita lei islâmica. "Eles podem chamar a si mesmos de a verdadeira jihad", disse ao jornal um funcionário americano.

Outro dos fatores que, segundo as fontes do "NYT", atrai para o EI é a "brutalidade" de suas práticas. Este mês o grupo publicou um vídeo com a decapitação do jornalista americano James Foley e hoje foi divulgado que o repórter e pelo menos outros três reféns foram submetidos à tortura do "submarino", segundo o "Washington Post".

Estima-se que mais de uma centena de americanos lutaram com grupos rebeldes - não só com o EI - desde o começo da guerra civil na Síria, há três anos. Desde janeiro deste ano até agora o número de cidadãos dos Estados Unidos que combatem na Síria dobrou, detalham as fontes do jornal nova-iorquino.

À medida que os conflitos no Iraque e Síria recrudescem, é mais difícil para as autoridades americanas deter os futuros combatentes antes de deixarem o solo americano.

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O FBI checa neste momento, segundo o jornal, relatórios sobre dois americanos que teriam sido assassinados lutando com o EI na Síria.

  
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