Autoridades ainda tentam descobrir neste sábado os motivos pelos quais um estudante de ensino médio no Estado de Washington, nos Estados Unidos, matou a tiros uma colega de classe e feriu outras quarto pessoas no refeitório do colégio, antes de se suicidar.
O atirador, que foi condecorado príncipe de um baile na Marysville-Pilchuck High School, ao norte de Seattle, tirou a sua própria vida depois que os colegas fugiram do refeitório. O incidente foi o mais recente de uma série de massacres em escolas norte-americanas, que se tornaram um dos assuntos centrais sobre o controle de armas no país.
Uma autoridade do distrito que pediu para não ser identificada disse que o atirador era Jaylen Fryberg, era um aluno do primeiro ano descrito por colegas e pelos pais como um popular membro das equipes de lutas e futebol americano.
"Ele veio por trás e tinha uma arma em sua mão, e disparou cerca de oito balas. Eles eram amigos, então não foi simplesmente aleatório", afirmou à CNN Jordan Luton, estudante no local.
"Então ele voltou, olhou para mim e para a minha namorada, deu tipo um sorriso, virou-se de novo e disparou mais vezes lá dentro", afirmou Luton.
Todas as vítimas do massacre tinham menos de 18 anos e três estão em estado grave, com ferimentos a bala na cabeça, afirmou Joanne Roberts, chefe do Providence Regional Medical Center, em Everett. A quarta vítima não teve ferimentos graves.
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Entre os feridos, há dois garotos e duas garotas, disseram autoridades do hospital. Os meninos são Andrew Fryberg, de 15 anos, atingido na cabeça, e Nate Hatch, de 14 anos, com ferimento no queixo. Ambos estavam na UTI do Harborview Medical Center, em Seattle, até a noite desta sexta-feira. A imprensa local informou que ambos eram primos do atirador.
A polícia não confirmou a identidade do autor do massacre e ainda investiga possíveis motivos para o fato.
Mas uma autoridade escolar e várias testemunhas afirmaram que ele tinha se envolvido em uma briga com outro estudante. E um amigo de uma das vítimas disse que recentemente ele foi rejeitado por uma garota de sua classe.
Escola regional de Franklin (2014) - Alex Hribal é o principal suspeito de ter atacado e ferido a facadas outros 21 alunos e um segurança da escola regional de Franklin, na região de Murrysville, na Pensilvânia, EUA.
Foto: AP
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Realengo (2011) - O ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona Oeste do Rio de Janeiro e deixou doze alunos mortos. Outros vinte alunos ficaram feridos. Baleado, o criminoso cometeu suicídio.
Foto: Reuters
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Albertville (2009) - Tim Kretschmer invadiu a escola secundária Albertville, no sul da Alemanha, e matou 15 pessoas. Vestido de preto e com a arma do pai, o jovem atingiu nove alunos, três professores e outros três funcionários. Depois, cometeu suicídio fora da escola. As intenções do adolescente tinham sido divulgadas em uma sala de bate-papo na internet menos de sete horas antes do atentado
Foto: AP
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Universidade de Illinois (2007) - Nos EUA, seis pessoas morreram em um tiroteio. Entre as vítimas estava o próprio atirador, identificado como Steven Kazmierczak, um estudante premiado. Em foto, líderes de torcida fazem silêncio em memória às vítimas.
Foto: AP
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Colégio Jokela (2007) - Pekka-Eric Auvinen matou oito pessoas e atirou contra si mesmo na Finlândia. Horas antes, um vídeo que mostrava a foto de uma escola, que parecia ser a Jokela, foi publicado no Youtube. A foto se fragmentava e mostrava a imagem de um homem apontando uma arma para a câmera.
Foto: Youtube
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Universidade Virginia Tech (2007) - Estudante sul-coreano Cho Seung-Hui matou duas pessoas no alojamento do campus da Virginia Tech e outras 30, no prédio da faculdade de engenharia da instituição, antes de cometer suicídio. O atirador deixou ainda 28 feridos. Em foto, estudantes acendem velas no campus em homenagem às vítimas do crime.
Foto: AFP
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Escola amish (2006) - Cinco meninas foram mortas no dia 2 de outubro de 2006 por um caminhoneiro que invadiu uma escola rural na comunidade amish da Pensilvânia (EUA). Charles Roberts enfileirou as vítimas diante do quadro negro e abriu fogo contra todas, uma a uma. Depois cometeu suicídio.
Foto: AP
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Red Lake, Minnesota (2005) - Jeffreu Weise invadiu uma escola em Red Lake, EUA, e matou quatro estudantes, uma professora e um segurança. O atirador ainda matou os avós e se suicidou. A escola ficava dentro de uma reserva indígena, na fronteira com o Canadá.
Foto: AP
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Massacre de Beslan (2004) - Escola de Beslan sofreu um atentado terrorista, que teve início no dia 1º de setembro de 2004. Um grupo de separatistas chechenos armados invadiu a escola, na Ossétia do Norte, república autônoma que integra a Federação Russa. Morrem 334 pessoas, após serem feitas de refém.
Foto: AP
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Instituto Johann Gutenberg (2002) - Robert Steinhaeuser matou 17 pessoas e se matou no Instituto Johann Gutenberg, em Erfurt, no leste da Alemanha. As vítimas do ataque foram 13 professores, uma secretária, duas alunas e um policial.
Foto: AP
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Columbine (1999) - Instituto Columbine, EUA, foi palco de um massacre que deixou 15 mortos. Eric Harris e Dylan Klebold mataram 12 estudantes e um professor antes de cometer suicídio.
Foto: AP
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Escola Primária de Dunblane (1996) - Ex-líder escoteiro Thomas Hamilton invadiu o ginásio da escola, na cidade escocesa Dunblane e disparou uma série de tiros. Uma professora, de 45 anos, que dava aulas ao jardim de infância, morreu, além de 16 crianças. O atirador cometeu suicídio, após o ataque
Foto: AP
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Escola Politécnica de Montreal (1989) - Estudante de Marc Lepine invadiu uma classe da faculdade de engenharia da Universidade de Montreal e causou o pior massacre escolar da história do Canadá. Armado, separou os estudantes por sexo, gritou que odiava feministas e matou 14 mulheres. Depois, o assassino cometeu suicídio.
Foto: AP
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Charles Whitman (1966) - Na década de 60, os Estados Unidos foram surpreendidos por um atirador que deixou 15 mortos em uma universidade. Charles Whitman abriu fogo do alto da torre no meio na Universidade do Texas. Antes do tiroteio, Whitman esfaqueou a mãe e a mulher. Ele só cessou fogo quando foi morto a tiros por dois policiais. Em foto, policial se posiciona no lugar de onde atirador disparou tiros.
Foto: AP
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