EUA: Obama visitará região de deslizamento que matou 35

Dos 35 mortos, já foram identificados 31 corpos; há pelo menos dez desaparecidos

9 abr 2014 - 00h16
(atualizado às 00h20)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitará no próximo dia 22 a zona rural do Estado de Washington, na costa oeste do país, onde um trágico deslizamento de terra deixou pelo menos 35 mortos e dez desaparecidos, informou nesta terça-feira uma fonte oficial.

Obama "se reunirá com as famílias atingidas pelo desastre, assim como com as equipes de resgate", afirmou em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, que também informou que os detalhes da visita serão divulgados nos próximos dias.

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Quando Obama chegar ao local do desastre, completará um mês do trágico deslizamento de terra ocorrido no dia 22 de março, que arrastou casas e árvores e soterrou uma área rural próxima a Oso, um município de aproximadamente 200 habitantes situado a 60 quilômetros de Seattle, uma das principais cidades do oeste do país.

Dos 35 mortos, já foram identificados 31 corpos, informaram hoje afirmaram as autoridades em entrevista coletiva com a qual a cada noite, há mais de duas semanas, informam sobre a evolução dos trabalhos de resgate daquela que já é considerada a pior catástrofe natural do estado de Washington no último século e um dos piores deslizamentos de terra da história dos EUA.

O acidente que soterrou as casas dessa pequena área rural aconteceu no pior horário possível, a manhã de um sábado, já que a maioria das pessoas estavam dentro de suas residências e não no trabalho ou nas escolas, como teria ocorrido em um dia útil.

Desde o dia do deslizamento, o número de desaparecidos, que chegou a incluir 170 pessoas, foi decrescendo enquanto os mortos confirmados foram aumentando até os 35 atuais.

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Nos dias posteriores ao acidente foram divulgados vários documentos, estudos geológicos e comunicados governamentais que mostram, segundo a imprensa local, que tanto os moradores da região como as autoridades conheciam o risco de um deslizamento de terra.

Apenas metade das casas destruídas eram habitadas permanentemente, já que a população de Oso é variável, um dos fatores que alimentavam até agora as esperanças das autoridades de que o número de desaparecidos incluísse pessoas que não estavam no local no momento do fato.

Mais de 600 funcionários públicos das administrações local, estadual e federal continuam as buscas no emaranhado de lama, pedras, árvores e escombros em que se transformou a área depois do deslizamento, declarado como "grande catástrofe" na semana passada pelo governo federal.

  
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