EUA: policial mata jovem negro no estado de Wisconsin

Este foi o mais recente de uma série de episódios de violência envolvendo a polícia e jovens negros que aumentou a tensão racial nos Estados Unidos

7 mar 2015 - 12h51
(atualizado às 14h37)
<p>Jovem recebeu atendimento do próprio policial e foi levado para o hospital, onde morreu. Na foto, Tony e sua mãe.</p>
Jovem recebeu atendimento do próprio policial e foi levado para o hospital, onde morreu. Na foto, Tony e sua mãe.
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação

Um policial matou com um tiro um jovem de 19 anos que supostamente o atacou em Madison, no estado americano de Wisconsin, anunciou o chefe da polícia da cidade neste sábado.

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O crime aconteceu na noite de ontem e gerou protestos naquela cidade universitária do Centro-Oeste. A imprensa local citou a forte presença policial na região. O jovem se chamava Anthony Robinson e era conhecido como "Tony".

Este foi o mais recente de uma série de episódios de violência envolvendo a polícia e jovens negros que aumentou a tensão racial nos Estados Unidos, gerando um debate nacional sobre a atuação da polícia em certas comunidades.

O chefe da polícia Mike Koval disse ao canal WKOW que o policial estava atendendo a uma denúncia de agressão e entrou à força em um apartamento após ouvir barulhos suspeitos.

"O sujeito envolvido no incidente agrediu meu oficial e, durante o confronto, o policial sacou a arma e atirou", explicou Koval.

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O jovem recebeu atendimento do próprio policial e foi levado para o hospital, onde morreu. Segundo Koval, na primeira busca não foi encontrada nenhuma arma no local do crime, que está sendo investigado pelo Departamento de Investigações Criminais da cidade.

O chefe policial fez um apelo por calma: "Devido a tantas coisas que aconteceram não apenas em todo o país, mas também em nossa própria comunidade, é compreensível que a reação no local e de alguns de nossos cidadãos seja extremamente inflamada, emocionada e perturbadora."

"Pedimos, obviamente, que todos mantenham o controle, a calma, e permitam que o Departamento de Investigações Criminais conduza o caso", concluiu Koval.

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