EUA vão intensificar ataques aéreos contra o Estado Islâmico

General disse que o pedido por mais forças norte-americanas no Iraque servirá para criar centros para ajudar a treinar as tropas adicionais necessárias

13 nov 2014 - 20h51
Fumaça no leste de Kobani, na Síria, onde persistem os combates entre militantes do Estado Islâmico e forças curdas, nesta quinta-feira. A foto foi tirada do lado turco da fronteira. 13/11/2014
Fumaça no leste de Kobani, na Síria, onde persistem os combates entre militantes do Estado Islâmico e forças curdas, nesta quinta-feira. A foto foi tirada do lado turco da fronteira. 13/11/2014
Foto: Osman Orsal / Reuters

O secretário de Defesa norte-americano, Chuck Hagel, disse nesta quinta-feira que a guerra aérea liderada pelos Estados Unidos contra militantes do Estado Islâmico será intensificada no futuro à medida que as forças terrestres iraquianas melhoram e se tornam mais eficazes.

Ao defender a estratégia dos EUA durante uma audiência na Câmara dos Deputados, Hagel afirmou: "À medida que as forças iraquianas ganham força, o ritmo e a intensidade da campanha aérea da nossa coalizão vão acelerar."

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Os EUA estão realizando ataques contra alvos do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, após o grupo militante assumir o controle de amplas faixas territoriais destes países.

Segundo o chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, general Martin Dempsey, o Iraque vai precisar de cerca de 80 mil militares efetivos para retomar o terreno perdido para o Estado Islâmico e restaurar a sua fronteira com a Síria.

"Nós vamos precisar de cerca de 80.000 forças de segurança iraquianas competentes para recuperar o território perdido, e, eventualmente, a cidade de Mosul, para restaurar a fronteira", declarou Dempsey em audiência no Congresso.

Dempsey disse que o pedido por mais forças norte-americanas no Iraque servirá para criar centros para ajudar a treinar as tropas adicionais necessárias.

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Na última sexta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, autorizou o envio de até 1.500 soldados adicionais ao Iraque, praticamente dobrando o número que já está lá, para aconselhar e treinar forças iraquianas que combatem militantes do Estado Islâmico.

Desvendando o Estado Islâmico

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