EUA: veterano da Força Aérea é acusado de tentar ajudar o EI

Tairod Pugh, que trabalhava como especialista em instrumentos aviônicos para a Força Aérea dos EUA, tentou se juntar ao Estado Islâmico em janeiro, segundo os promotores de NY

17 mar 2015 - 16h59
(atualizado às 22h07)
<p>Populares reagem durante funeral de combatente xiita morto em confrontos com militantes do Estado Islâmico, em Najaf, no Iraque, nesta terça-feira (17.03.2015)</p>
Populares reagem durante funeral de combatente xiita morto em confrontos com militantes do Estado Islâmico, em Najaf, no Iraque, nesta terça-feira (17.03.2015)
Foto: Alaa Al-Marjani / Reuters

Um veterano da Força Aérea dos Estados Unidos foi acusado de tentar prestar apoio ao grupo militante Estado Islâmico, disseram promotores americanos nesta terça-feira (17).

Um júri federal da cidade de Nova York indiciou Tairod Nathan Webster Pugh por tentar fornecer apoio material ao grupo e por tentativa de obstruir a Justiça.

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Pugh, 47, natural da cidade de Neptune, no estado de Nova Jersey, deve ser formalmente acusado numa Corte federal na quarta-feira (18). Michael Schneider, um advogado nomeado pelo tribunal para defender Pugh, disse que seu cliente se declararia inocente.

Os promotores alegaram que Pugh, que trabalhava como especialista em instrumentos aviônicos para a Força Aérea dos EUA, tentou se juntar ao Estado Islâmico em janeiro ao viajar do Egito para a Turquia e tentar cruzar a fronteira com a Síria.

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Autoridades turcas o enviaram de volta ao governo do Cairo, onde ele foi detido e depois deportado para os EUA, disseram promotores.

Ao chegar ao Egito, Pugh portava uma série de instrumentos eletrônicos, incluindo um telefone celular em que estavam armazenadas fotos de uma metralhadora, disseram autoridades.

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Nos EUA, agentes federais realizaram buscas no computador do suspeito e em outros gadgets. Eles encontraram pesquisas recentes na internet sobre "fronteiras controladas pelo Estado Islâmico", assim como um vídeo de propaganda feito pelo grupo.

Embora Pugh esteja detido desde janeiro, o caso permaneceu em sigilo até esta terça-feira.

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