FBI prende homem que planejava ataque ao Capitólio

Christopher Cornell publicou nas redes sociais mensagens e vídeos de apoio ao grupo terrorista Estado Islâmico

15 jan 2015 - 00h27
(atualizado às 10h56)
Christopher Cornell, 20 anos, considerava os membros do Congresso inimigos e tinha a intenção de realizar um ataque contra o Capitólio
Christopher Cornell, 20 anos, considerava os membros do Congresso inimigos e tinha a intenção de realizar um ataque contra o Capitólio
Foto: Butler County Jail / Reuters

Um jovem americano que proclamou na internet seu apoio ao grupo Estado Islâmico foi detido em Ohio após comprar armas para atacar o Capitólio, sede do Congresso americano.

Christopher Cornell, 20 anos, é acusado de tentativa de assassinato contra funcionários do governo americano e de posse ilegal de armas de fogo, segundo comunicado do departamento de Justiça.

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De acordo com o agente do FBI que deteve Cornell, o suspeito abriu contas no Twitter com o nome de Raheel Mahrus Ubaydah e publicou "comunicados, vídeos e outros conteúdos" de apoio ao Estado Islâmico.

O jovem também expressou na Internet seu apoio à Jihad violenta e sua simpatia aos ataques jihadistas cometidos em diferentes países.

Contactado por um colaborador do FBI a partir de agosto de 2014, o suspeito revelou, após alguns encontros, que considerava os membros do Congresso inimigos e que tinha a intenção de realizar um ataque contra o Capitólio, em Washington.

"Acredito que deveríamos empreender a Jihad sob nossas próprias ordens e planejar ataques", escreveu Cornell em um e-mail, segundo o FBI

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De acordo com a investigação, Cornell comprou nesta quarta-feira "armas semiautomáticas e cerca de 600 munições com o objetivo de ir a Washington e matar os funcionários que trabalham no interior do Capitólio".

O jovem foi detido imediatamente após comprar as armas.

Segundo o FBI, ao que parece Cornell estava em contato com um líder da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), baseada no Iêmen e considerada o braço mais perigoso da rede extremista.

A AQPA reivindicou nesta quarta-feira o atentado contra o jornal Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos no dia 7 de janeiro passado, em Paris.

Desvendando o Estado Islâmico

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