O FBI ajudou em 2012 a família de refém americano da Al-Qaeda - que faleceu em um ataque com drone em janeiro passado, - a pagar seu resgate, afirmou nesta quarta-feira o Wall Street Journal.
O gesto da Birô Federal de Inteligência americano é contrário à política de Washington em termos de sequestros, ou seja, o pagamento de resgate para a libertação de reféns.
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Warren Weinstein foi sequestrado pela Al-Qaeda no Paquistão, em 2011, e acabou morto este ano junto com outro refém italiano, Giovanni Lo Porta, durante o ataque de um drone americano contra um esconderijo do grupo em uma zona tribal do Paquistão.
O Wall Street Journai indicou que o FBI investigou um intermediário paquistanês usado pela família Weinstein para levar o resgate de 250.000 dólares, e forneceu informações de inteligência para poder concretizar a entrega.
O dinheiro foi dado aos sequestradores em 2012 na cidade de Peshawar (noroeste do Paquistão), mas o refém não foi libertado.
No entanto, funcionários americanos disseram ao Journal que os agentes do FBI jamais autorizaram diretamente o pagamento do resgate, e que deram informações à família a fim de protegê-la.