John Ruthell Henry, 63 anos, foi executado nesta quarta-feira em uma prisão estatal da Flórida, nos Estados Unidos, pelo assassinato de sua esposa, Suzanne Henry, e do filho dela, Eugene Christian, há quase três décadas.
Segundo fontes oficiais, o réu recebeu uma injeção letal na prisão estatal de Raiford, situada nos arredores da cidade de Starke, e sua morte foi certificada pouco antes das 22h (de Brasília).
Após a de Marcus Wellons, na Geórgia, e a de John Winfield, no Missouri, essa é a terceira execução nos Estados Unidos em menos de 24 horas.
Jessica Cary, porta-voz do presídio de Raiford, assinalou que o preso rejeitou sua última refeição e que, pouco antes de sua morte, seu estado de ânimo era "tranquilo", informou o jornal Tampa Bay Times.
Horas antes da execução citada, a Corte Suprema dos Estados Unidos rejeitou um pedido de adiamento da sentença feita por seus advogados, que alegaram que o preso não era "mentalmente estável" para compreender o que fez. Na última terça-feira, uma corte de apelações já tinha rejeitado o pedido da defesa para que sua execução fosse adiada.
Henry foi sentenciado pelo assassinato de sua mulher na cidade de Zephyrhills, em dezembro de 1985. Segundo os boletins policiais, o acusado teria dado 13 facadas na cara e no pescoço de sua mulher após uma discussão doméstica.
O boletim assinala que, depois de matar a mulher, Henry também matou a facadas Eugene Christian, o filho de 5 anos de Suzanne, no condado Hillsborough, após conduzir quase nove horas e fumar crack. Na sequência, o assassino abandonou o corpo do menor em um terreno.
Em 1976, Henry também foi sentenciado pelo assassinato de Patricia Rody, naquela época com 28 anos. O réu esteve preso oito anos, mas ganhou liberdade condicional em janeiro de 1983, dois anos antes de voltar a cometer outros assassinatos.
De acordo com números oficiais, o estado da Flórida executou 81 presos desde que a pena capital foi reinstaurada em 1979.