Chuck McPhilany, um policial do Departamento de Polícia da Geórgia, descreveu o acidente de carro que matou a brasileira Eduarda Romano da Silva, nos Estados Unidos, como uma "catastrófica série de eventos".
"Ela parou no acostamento esquerdo. Infelizmente, ele não é largo o suficiente naquela área específica para que um veículo saia da rodovia", disse ao canal WSB-TV. "Um segundo motorista foi arrancado do veículo e também foi atropelado. Foi uma catastrófica série de eventos", acrescentou o policial.
A brasileira de 21 anos morreu na terça-feira, 18, após ser atropelada em uma sequência de acidentes enquanto trocava o pneu do carro, na Rodovia Interestadual 75, na cidade de Marietta, na Geórgia (EUA). Eduarda é natural de Itaguari, em Goiás, e morava com a mãe fora do país.
Segundo o jornal O Popular, o tio da jovem, Salmo Vieira, contou que ela voltava da academia quando ocorreu o acidente. O pneu do veículo furou e ela parou para trocar. "Neste momento, outro veículo atingiu o carro dela", afirmou.
Essa foi a primeira colisão, mas a jovem não ficou gravemente ferida. Logo em seguida, quando Eduarda e o motorista do segundo carro, Victor Parra, de 59 anos, estavam do lado de fora dos veículos, eles foram atropelados por um terceiro automóvel. Os dois morreram no local. David West, de 72 anos, o motorista do carro que provocou a segunda batida, teve ferimentos leves.
Outros dois veículos também colidiram por conta do acidente, mas não houve outros mortos nem outros feridos.
"Minha irmã [mãe da brasileira] está muito abatida. Estamos estudando o jeito para realizar o velório da minha sobrinha em Itaguari", afirmou o tio da jovem. A família fez uma campanha de arrecadação para fazer o translado do corpo até o Brasil.
Em nota ao Terra, o Ministério das Relações Exteriores informou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Atlanta, permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da brasileira.