Um paciente com sintomas associados ao ebola e que viajou recentemente à Nigéria, país afetado pelo vírus, está sendo tratado e foi isolado por precaução em um hospital de Washington, segundo informou nesta sexta-feira o centro de saúde.
"Em um excesso de precaução, ativamos os protocolos apropriados de controle de infecção, incluindo o isolamento do paciente", disse em comunicado Kerry-Ann Hamilton, porta-voz do hospital da Howard University da capital americana.
O paciente, cuja identidade não foi divulgada, está em condição estável, de acordo com o hospital.
As autoridades de saúde dos EUA estão em alerta desde terça-feira, quando confirmou o primeiro caso de ebola diagnosticado no país: Thomas Eric Duncan, nacional da Libéria que contraiu o ebola nessa nação e agora recebe tratamento em um hospital de Dallas (Texas).
Além disso, a rede de televisão "NBC" anunciou que repatriará em voos particulares sua equipe em Monróvia (Libéria), após saber que um dos operadores de câmera contraiu o ebola.
O câmera contagiado trabalhava em vários projetos na Libéria há três anos, e informava do surto de ebola como colaborador para vários meios de imprensa escritos, até que na terça-feira a "NBC" o contratou para dar apoio a sua equipe em Monróvia.
O diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA, Thomas Frieden, se mostrou otimista sobre deter o avanço da doença no país.
"Não vou prometer que podemos deter isto (a doença) em um só caso, mas posso dizer que estamos em vantagem porque estão sendo tomados os passos corretos", disse Frieden em artigo de opinião para a "CNN".
