Uma mãe americana foi detida para averiguações ao ser acusada de agredir meninos que submetiam a bullying sua filha de 9 anos de idade na cidade de Toms River, em Nova Jersey.
Na sexta-feira, Rebecca Sardoni, 28 anos, entrou em um ônibus que levava crianças para a escola Dover East Elementary School juntamente com sua mãe, Stephanie Sardoni, 51 anos, para tirar satisfação com os garotos que estariam perseguindo sua filha. Ambas confirmam terem entrado no veículo, mas negam que tenham agredido qualquer criança.
Segundo relatos de alguns estudantes, registrados pelo chefe da polícia local, Michael G. Mastronardy, Sardoni teria dado um tapa e amaldiçoado dois meninos enquanto sua mãe gritava com outros dois. Um dos meninos teria ficado com um corte na boca e o outro teria sido levado pelos pais ao hospital para tratar uma lesão no pescoço, segundo informações da polícia, publicadas pelo jornal The Asbury Park Press, de Nova Jersey.
De acordo com Bruce Bradford, padrasto de um dos garotos, Sardoni teria chegado a bater a cabeça do menino contra a janela do ônibus.
Defesa
Em sua página no Facebook, a americana acusa a escola da filha de não ter feito nada para interromper o bullying e diz que nas últimas semanas a menina teria sofrido agressões físicas e verbais muito sérias - inclusive de conotação sexual.
Pela versão de Sardoni, na sexta-feira, sua intenção era apenas abordar o motorista do ônibus escolar para alertá-lo sobre o drama vivido por sua filha. Segundo ela, o motorista teria identificado um dos garotos responsáveis pelo bullying e permitido que a mãe e a avó da menina perseguida entrassem no ônibus para falar com ele.
Sardoni foi detida na sexta-feira e liberada em seguida. Ela disse à agência de notícias Associated Press que lamentava ter entrado no ônibus. "Eu estava chateada, mas não louca", disse. "Nunca bati em meus filhos e nunca tocaria no filho de outra pessoa".
A filha da americana agora estaria com medo de ir para a aula. Por isso, Sardoni não descarta ter de mudá-la de escola. "A vítima aqui é minha filha", defendeu.