Do banheiro da boate Pulse, em Orlando, Eddie Justice enviou uma série de mensagens para sua mãe, Mina.
No dia seguinte ao ataque, quando o nome dele já constava da lista de mortos, ela compartilhou a última conversa com seu filho.
Na primeira mensagem, ele escreve: "Mamãe, eu te amo". "Estão atirando", diz no torpedo seguinte.
O contador Eddie, de 30 anos, foi um das muitas vítimas do ataque - 50 pessoas morreram, entre elas o atirador Omar Mateen, e outras 53 ficaram feridas. Foi o pior tiroteio em massa na história recente dos EUA.
Mina conta que estava dormindo, mas acordou com a mensagem. Ela tentou ligar para o filho e, ao não obter resposta, enviou um SMS. "Você está bem?", perguntou.
Um minuto depois, o rapaz afirmou estar "encurralado no banheiro". Depois, esclareceu que estava na Pulse e pediu que ela chamasse a polícia.
Ao longo dos próximos minutos, Mina enviou uma série de mensagens desesperadas ao filho - um dos pedidos era que atendesse ao telefone.
"Ele está vindo. Vou morrer", respondeu ele.
Mina perguntou em que banheiro Eddie estava, e se alguém estava ferido. "Muitos", disse ele.
A mãe avisou então que a polícia estava lá e pediu ao filho que a avisasse quando visse as forças de segurança. E indagou se o homem estava no banheiro com ele.
"Ele é um terrorista", respondeu Eddie, antes de enviar sua última mensagem: "Sim".