O reverendo Al Sharpton liderou milhares de ativistas em uma marcha pacífica através da Staten Island no sábado, para protestar contra a morte de Eric Garner, que morreu no mês passado após ser detido pela polícia de Nova York com um golpe de estrangulamento proibido.
Os manifestantes viajaram de ônibus e balsa para se juntarem à manifestação por Garner, um homem negro, de 43 anos, pai de seis filhos, cuja morte se tornou parte de um debate nacional mais amplo, sobre como a polícia dos Estados Unidos utiliza a força, especialmente em pessoas que não são brancas.
"Se você pode fazer isso com ele, então pode fazer com qualquer cidadão, e nós não vamos ficar calados enquanto isso acontece", disse Shrapton em um discurso antes do início da manifestação na Igreja Mt. Sinai United Christian, no localidade onde Garner morreu.
A manifestação também aconteceu em resposta à morte de Michael Brown, um afro-americano de 18 anos, desarmado, que foi morto a tiros por um policial branco, esse mês em Ferguson, no Missouri, provocando mais de uma semana de confrontos violentos, disse Shrapton.
Os manifestantes carregavam cartazes pedindo justiça para Garner e Brown e gritavam palavras de ordem, incluindo, “Mãos ao alto, não atire.”
Um promotor de Nova York disse, na terça-feira, que vai apresentar provas para o Grande Júri no mês que vem, para determinar se alguém deve ser acusado criminalmente pela morte de Garner.
O legista da cidade determinou que a morte foi um homicídio, dizendo que policiais o mataram comprimindo seu pescoço e seu peito, enquanto o prendiam por vender cigarros avulsos. Os problemas de saúde de Garner, incluindo asma e obesidade, foram fatores que contribuíram para a morte, disse o legista.