Militar americano pede desculpas por massacre de 16 civis no Afeganistão

22 ago 2013 - 18h31
(atualizado às 19h09)
Fotografia do sargento Robert Bales, de 23 de agosto de 2011, liberada pelo Exército americano
Fotografia do sargento Robert Bales, de 23 de agosto de 2011, liberada pelo Exército americano
Foto: AP

Um militar norte-americano condecorado que matou 16 civis afegãos desarmados no ano passado pediu desculpas na quinta-feira perante a Justiça, descrevendo os crimes como "um ato de covardia".

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O sargento Robert Bales, que passou quatro temporadas em combate no Iraque e Afeganistão, confessou em junho o massacre de março de 2012 na província de Kandahar, que teve como vítimas principalmente mulheres e crianças. A confissão o poupou da pena de morte, e cabe agora a um júri composto por seis militares decidir se ele será sentenciado à prisão perpétua, ou se terá direito a sursis após 20 anos.

A defesa alegou que Bales sofreu uma crise nervosa devido à pressão da sua missão final ao Afeganistão, e que mesmo antes de ir para lá ele já sofria de transtorno do estresse pós-traumático e lesão cerebral. "Lamentar não é bom o bastante, mas lamento", disse Bales na audiência de quinta-feira num quartel no Estado de Washington, no oeste dos EUA. "O que eu fiz foi um ato de covardia."

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