Militares americanos enviaram pelo menos uma amostra viva de antraz a um laboratório comercial de Maryland, mas não existe um risco público como consequência disso, afirmou nesta quarta-feira um funcionário do Departamento da Defesa.
Um laboratório do Departamento de Defesa em Utah transferiu "inadvertidamente" a amostra de antraz para um laboratório comercial, e as autoridades governamentais de saúde continuam examinando outras amostras que foram enviadas a laboratórios em outros nove Estados, disse o funcionário aos jornalistas.
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"Não se conhece nenhum risco para o público em geral e não há suspeitos ou casos confirmados de infecção por antraz entre os trabalhadores potencialmente expostos em laboratório", disse em um comunicado o coronel Steven Warren, porta-voz do Pentágono.
A amostra ativa de antraz foi descoberta pelo laboratório comercial em 22 de maio e outros laboratórios foram, então, informados, acrescentou a fonte.
O laboratório do Departamento de Defesa de Dugway Proving Grounds rotineiramente envia amostras "dead" (mortas) de antraz, inativadas por radiação, para pesquisas científicas, informaram autoridades da Defesa.
O Pentágono colabora com o Centro para o Controle de Doenças americana, que investiga o incidente. A doença letal, provocada por antraz, é transmitida por esporos, que foram usados em programas de armas biológicas nos Estados Unidos e em outros países.
O Departamento da Defesa, acrescentou seu porta-voz, "deixou de enviar material deste tipo de seus laboratórios, enquanto durar a investigação", indicou.