Um júri considerou nesta quarta-feira Sulaiman Abu Ghaith, um dos genros de Osama Bin Laden e ex-porta-voz da Al-Qaeda, culpado das três acusações em um julgamento por terrorismo na justiça federal de Nova York.
Abu Ghaith, de 48 anos, que negou as acusações, pode ser condenado à prisão perpétua após o veredito unânime que acaba com três semanas de processo no tribunal do sul de Manhattan.
A promotoria o apresentou como o "principal mensageiro" de Bin Laden depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, um "confidente íntimo" que aderia plenamente às ideias do sogro.
Abu Ghaith ficou conhecido por aparecer ao lado de Bin Laden e do atual líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, em um vídeo da organização extremista no qual o grupo reivindicava os ataques que deixaram quase 3.000 mortos.
Ele trabalhou para a Al-Qaeda até 2002, quando se mudou para o Irã. Foi detido em janeiro de 2013 em Ancara, depois de atravessar a fronteira Irã-Turquia, antes de ser expulso para a Jordânia e extraditado aos Estados Unidos.