O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ameaçou nesta quarta-feira a Rússia com novas sanções caso Moscou não adote "medidas rápidas" para reduzir a tensão na Ucrânia, informou a Casa Branca.
Obama conversou por telefone com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, e os dois dirigentes "acertaram manter a coordenação visando impor custos adicionais à Rússia caso não aprove medidas rápidas para reduzir a tensão no leste da Ucrânia", onde os combates entre o Exército e os rebeldes pró-Moscou já deixaram mais de 400 mortos desde abril.
Os dois líderes também destacaram "a necessidade para a Rússia de usar sua influência sobre os grupos separatistas para convencê-los a respeitar o cessar-fogo e exigiram medidas concretas contra o envio de armas e combatentes através da fronteira".
Obama e Renzi salientaram ainda "a importância para o governo ucraniano e para os separatistas de se prosseguir com as discussões sobre a aplicação do plano de paz proposto pelo presidente" ucraniano, Petro Poroshenko.
O Ocidente acusa a Rússia de armar os separatistas para desestabilizar esta ex-república soviética, que deve firmar nesta sexta-feira um acordo histórico de associação à União Europeia, se afastando da órbita russa.