Barack Obama anunciou nesta quinta-feira novas sanções contra russos proeminentes e abriu caminho para impor medidas contra setores-chave da economia russa.
Entre os sancionados nesta quinta-feira estão Serguei Ivanov, vice-primeiro ministro da Rússia, Arkady Rotenberg e Gennady Timchenko, amigos de Vladimir Putin - cujas empresas lucraram bilhões de dólares em contratos com o governo. Também estão na lista americana: o banco Rossiya, que pertence a Yuri Kovalchuk, que é considerado o "banqueiro de Putin".
As sanções impostas são uma resposta à anexação pela Rússia da península ucraniana da Crimeia.
A União Europeia (UE) também anunciou nesta quinta-feira que ampliará a lista de personalidades russas e ucranianas pró-Moscou que terão vistos proibidos e bens congelados. A chanceler alemã Angela Merkel comunicou que poderão acontecer sanções econômicas em caso de escalada.
Nesta quinta-feira, o vice-chaceler russo, Serguei Riabkov, disse que a Rússia responderá as possíveis sanções americanas pela anexação da Crimeia com medidas que não deixarão os Estados Unidos "indiferentes".
O ministério russo das Relações Exteriores também divulgou na quarta-feira uma declaração agressiva a respeito dos Estados Unidos sobre a questão síria, na qual afirmava que Washington havia renunciado de fato a seu papel de "copatrocinador" de uma solução política ao fechar sua representação diplomática em Damasco.