Obama bate boca com apresentador em entrevista pré-Super Bowl

3 fev 2014 - 09h25
Presidente dos EUA, Barack Obama, durante discurso sobre as atividades da Agência de Segurança Nacional (NSA), em Washington. Obama não fez o bastante ao reformar as atividades de monitoramento da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) e continua a violar o direito à privacidade dos cidadãos, disse à Reuters o chefe da Human Rights Watch. 17/01/2014.
Presidente dos EUA, Barack Obama, durante discurso sobre as atividades da Agência de Segurança Nacional (NSA), em Washington. Obama não fez o bastante ao reformar as atividades de monitoramento da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) e continua a violar o direito à privacidade dos cidadãos, disse à Reuters o chefe da Human Rights Watch. 17/01/2014.
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

O presidente dos EUA, Barack Obama, acusou no domingo a Fox News de manter vivas polêmicas que a Casa Branca considera superadas, durante uma tensa entrevista que foi ao ar antes do Super Bowl, o mais importante evento esportivo do país.

O âncora Bill O'Reilly perguntou a Obama por que ele não demitiu a secretária de Saúde depois das trapalhadas no lançamento do plano Obamacare, se há "corrupção generalizada" no IRS (Receita Federal), e se a Casa Branca tentou minimizar a importância do atentado de 2012 ao consulado dos EUA em Benghazi (Líbia).

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Obama disse que "algumas decisões estúpidas" levaram ao escrutínio adicional do IRS sobre grupos ligados ao movimento conservador Tea Party que pleiteavam isenções, e que a questão foi esclarecida durante "múltiplas audiências" no Congresso.

"Esse tipo de coisa continua vindo à tona em parte porque você e seu canal de TV as promovem", disse Obama a O'Reilly.

O âncora conservador, que apresenta um programa popular no mais assistido canal a cabo dos EUA, disse a Obama que muita gente acredita que sua equipe tentou minimizar as motivações do ataque insurgente em Benghazi, que matou quatro norte-americanos, inclusive o embaixador Christopher Stevens.

"Eles acreditam nisso porque gente como você está dizendo", disse Obama, rejeitando a acusação, que acabou se tornando uma questão acalorada na reta final da campanha presidencial de 2012.

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O'Reilly também pressionou Obama a explicar por que não demitiu a secretária de Saúde e Serviços Humanos, Katheleen Sebelius, depois dos problemas vistos no lançamento do site governamental pelo qual os norte-americanos deveriam adquirir planos de saúde, adequando-se ao programa conhecido como Obamacare.

"Minha principal prioridade agora é fazer com que ele sirva ao povo norte-americano", disse Obama, admitindo a O'Reilly que o processo de adesão aos planos de saúde está "cerca de um mês atrasado" por causa dos problemas.

"Prometo a você que mantemos todos responsabilizados em todos os níveis", disse o presidente.

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