Obama e Merkel pedem que forças pró-Rússia recuem na Ucrânia

Ambos ameaçaram discutir uma terceira etapa de sanções contra Moscou se a ofensiva russa continuar

2 mai 2014 - 14h19
(atualizado às 14h20)
<p>Obama e Merkel participam de coletiva de imprensa conjunta no Jardim das Rosas da Casa Branca, em Washington, neste 2 de maio</p>
Obama e Merkel participam de coletiva de imprensa conjunta no Jardim das Rosas da Casa Branca, em Washington, neste 2 de maio
Foto: AP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira ao governo russo que influencie os grupos militares pró-Rússia na Ucrânia a recuarem e disse que considera vergonhoso que milícias estejam mantendo observadores internacionais detidos.

Obama disse que ele e a chanceler alemã, Angela Merkel, estão unidos no desejo de impor um preço à Rússia por suas ações na Ucrânia.

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O presidente americano afirmou ainda que a Rússia deve trabalhar para assegurar a libertação imediata dos observadores internacionais e advertiu que será "inevitável" ampliar as sanções ocidentais a Moscou se "perturbar" a realização de eleições na Ucrânia no dia 25 de maio.

"Se a Rússia perturbar as eleições deste mês, coordenaremos rapidamente passos adicionais, incluindo mais sanções à liderança russa", disse Obama em entrevista coletiva conjunta no Jardim da Casa Branca, após uma reunião de duas horas no Salão Oval.

Merkel, por sua vez, disse que os chefes de Estado e governo da União Europeia estão preparados para se reunir a qualquer momento sobre a Ucrânia, se necessário.

"Há uma ampla gama de possibilidades que estão sendo preparadas pela União Europeia", disse ela. "Vamos passar para uma terceira etapa de sanções. Vou reforçar que isso não é necessariamente o que queremos."

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Nesta sexta, tropas ucranianas iniciaram uma ofensiva para retomar a cidade de Slaviansk. De acordo com os insurgentes e o governo de Kiev, há mortos entre rebeldes, militares ucranianos e civis.

Com informações da Reuters, EFE e AFP.

Entenda a crise na Ucrânia

Fonte: Terra
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