Obama exclui uso imediato de droga experimental contra ebola

Vírus já matou 932 pessoas

6 ago 2014 - 21h25
(atualizado às 22h28)
<p>Segundo Obama, ainda não existem garantias de que o medicamento experimental de combate ao vírus Ebola seja eficaz</p>
Segundo Obama, ainda não existem garantias de que o medicamento experimental de combate ao vírus Ebola seja eficaz
Foto: Jim Bourg / Reuters

O presidente americano, Barack Obama, estimou nesta quarta-feira que é prematuro usar o medicamento experimental desenvolvido nos Estados Unidos para tratar pessoas infectadas com o vírus ebola na África.

Perguntado sobre a possibilidade de enviar o medicamento experimental à África, Obama respondeu: "Acredito que devemos deixar que a ciência nos guie, e não creio que tenhamos todas as informações para determinar se este remédio é eficaz".

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O número de vítimas fatais chegou a 932, tendo a Organização Mundial de Saúde (OMS) relatado 45 novas mortes nos três dias desde 4 de agosto.

Seus especialistas iniciaram uma reunião de emergência em Genebra nesta quarta-feira para discutir se a epidemia constitui uma “Emergência de Saúde Pública de Gravidade Internacional” e avaliar novas medidas para detê-la, incluindo o possível uso de tratamentos com drogas experimentais.

Foto: Arte Terra

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