O presidente americano, Barack Obama, pediu nesta quarta-feira um esforço conjunto para eliminar o "câncer" do terror jihadista do Iraque e da Síria, depois que militantes do Estado Islâmico (EI) assassinaram um jornalista americano.
"É preciso haver um esforço conjunto para extirpar esse câncer, para que ele não se espalhe. Deve haver uma rejeição clara a este tipo de ideologias niilistas", disse Obama.
"Uma coisa com a qual todos podemos concordar é que um grupo como o EIIL não tem lugar no século XXI", declarou, citando a sigla utilizada anteriormente pelo grupo, que se identificava como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Ele afirmou que a organização não é porta-voz de nenhuma religião verdadeira, e ameaça tanto muçulmanos quanto não muçulmanos.
"Suas vítimas são em sua maioria muçulmanas e nenhuma fé ensina as pessoas a massacrar inocentes. Nenhum Deus justo apoiaria o que eles fizeram ontem e o que eles fazem todos os dias", disse Obama.
O presidente declarou ter conversado com os pais de James Foley, um jornalista freelancer que trabalhava para o GlobalPost, para a AFP e para outros meios de comunicação antes de ser sequestrado, há dois anos, e "disse a eles que todos estão com o coração partido por sua perda".