Paciente com suspeita de ebola será internado no Nebraska

O paciente não foi identificado, mas é trabalhador da área da saúde e esteve em Serra Leoa

4 jan 2015 - 09h29
(atualizado às 10h56)
Paciente com suspeita de ebola deve chegar no hospital de Nebraska neste domingo
Paciente com suspeita de ebola deve chegar no hospital de Nebraska neste domingo
Foto: Brian C. Frank / Reuters

Um trabalhador da área de saúde dos Estados Unidos, que possivelmente foi exposto ao vírus ebola em Serra Leoa, deve chegar neste domingo a um hospital de Nebraska, EUA, para ficar em observação, disseram autoridades hospitalares. A instituição já tratou de três casos do vírus.

O paciente, que não foi identificado, era esperado para chegar à Unidade de Isolamento Biológico do centro médico da Universidade de Nebraska em Omaha via ambulância aérea nessa tarde para observação e possível tratamento, informou o centro médico em comunicado.

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O paciente "foi exposto ao vírus, mas não está doente e não é contagioso", disse o Dr. Phil Smith, diretor médico da unidade, acrescentando que "vamos tomar todas as precauções adequadas."

Ele não deu detalhes sobre como a possível exposição ocorreu.

A mesma equipe que cuidou de três pacientes com Ebola anteriores na instalação, dois dos quais foram tratados com sucesso, estaria trabalhando no caso, disse Smith. Um terceiro paciente que chegou gravemente doente morreu pouco tempo depois.

O centro vai monitorar o desenvolvimento da infecção durante o período de incubação de 21 dias por meio de observação e de exames de sangue.

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No sábado, um hospital de Londres disse que uma enfermeira britânica em tratamento para o Ebola estava em estado crítico depois de seu estado ter se deteriorado ao longo dos últimos dois dias.

The Royal Free Hospital disse que Pauline Cafferkey, 39, a primeira pessoa diagnosticada com Ebola em solo britânico, havia retornado para a Grã-Bretanha de Serra Leoa, onde estava trabalhando para uma instituição de caridade.

O ebola, uma febre hemorrágica, já matou mais de 8.000 pessoas, de mais de 20.000 casos em um surto que começou em março. A maioria de todos os casos foram na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

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Foto: Arte Terra

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