O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou nesta terça-feira (13) a Califórnia para inspecionar projetos para a construção do muro na fronteira com o México, que visa impedir a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
Para ele, a barreira tem de ser "o mais alta possível". "Quanto maior, melhor, porque assim é mais difícil passar por cima. Essa gente (imigrantes) são escaladores profissionais. Alguns destes muros, eles conseguem escalar. Esses são os que não vamos usar", declarou.
Citando uma pesquisa divulgada por conservadores, Trump também escreveu no Twitter que o muro será pago "por si só", pois "reduzirá as taxas de criminalidade e de tráfico de drogas e os níveis de imigração". Segundo as estimativas, a barreira na fronteira mexicana custará aproximadamente US$ 20 bilhões.
Ainda de acordo com o presidente, haverá "caos" caso a construção não seja efetuada. "Para as pessoas que dizem 'não ao muro', se não tivéssemos muros aqui, sequer teríamos um país", afirmou. O líder norte-americano avaliou oito peças, produzidas em escala real em Otay Mesa, ao sul de San Diego. Cada modelo custou aproximadamente US$ 300 mil.
A visita também foi marcada por protestos do outro lado da fronteira. Mexicanos utilizaram placas para pedir o boicote ao governo Trump. Atos a favor do mandatário, conduzidos por dezenas de pessoas, também aconteceram no local.
Essa é a primeira vez em pouco mais de um ano de mandato que o republicano visita a Califórnia. No entanto, isso não o impediu de criticar a gestão do governador democrata Jerry Brown, acusando-o de deixar o estado ser "inundado de drogas".