Autoridades de saúde dos Estados Unidos realizarão uma reunião de emergência na próxima semana para recomendar que uma vacina contra o coronavírus que aguarda aprovação seja dada primeiro a profissionais de saúde e pessoas em instituições de cuidado de longa permanência.
A reunião, anunciada na sexta-feira por um comitê de imunizações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, sugere que a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) pode estar perto de autorizar a distribuição do tão esperado medicamento, pelo menos àqueles considerados mais vulneráveis.
A United Airlines começou a movimentar os embarques da vacina, desenvolvida pela Pfizer, em voos fretados para garantir que ela possa ser distribuída rapidamente assim que for aprovada, segundo uma pessoa a par do assunto.
O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do CDC votará na terça-feira para recomendar que a FDA permita que profissionais de saúde e instalações de cuidados de longo prazo sejam os dois primeiros grupos a receber a vacina, disse uma porta-voz do CDC.
Um sinal verde para qualquer vacina seria uma boa notícia para os norte-americanos, no momento em que os líderes políticos têm determinado medidas cada vez mais agressivas para conter a disseminação do vírus.
Autoridades de saúde do condado de Los Angeles proibiram na sexta-feira todas as reuniões públicas e privadas por pelo menos três semanas e pediram aos moradores que fiquem em casa o máximo possível.