Os quatro militares dos Estados Unidos que foram detidos na Líbia foram libertados, segundo o canal catariano Al Jazeera, que não cita suas fontes.
O jornal The Wall Street Journal, que atribui sua informação a funcionários americanos, declarou que os quatro militares foram detidos em um controle na zona de Sabrata, ao oeste de Trípoli.
As autoridades norte-americanas tinham alertado ontem à noite da detenção em um confuso incidente sobre o qual um funcionário do Departamento de Defesa citado pela CNN disse que estavam "tentando certificar que ocorreu e assegurar sua libertação".
Este mesmo funcionário se limitou a dizer que os quatro americanos estavam na Líbia para "aumentar a segurança da embaixada dos EUA" na capital. "Estamos em contato com as autoridades oficiais da Líbia", assegurou, por sua vez, a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, sem oferecer mais detalhes.
A insegurança na Líbia, após a queda do regime do coronel Muammar Kadafi em 2011, aumentou nos últimos anos. Em setembro do ano passado, o consulado americano da cidade líbia de Benghazi foi alvo de um ataque terrorista, no qual morreram o embaixador dos EUA no país, Chris Stevens, e outros três americanos.
Em outubro, um grupo de elite das Forças Armadas dos EUA realizou em Trípoli uma operação para deter Abu Anas al Libbi, considerado um dos responsáveis pelos atentados contra duas embaixadas dos EUA na África em 1998, que deixaram dezenas de mortos.