O Estado de Connecticut colocou seis cidadãos da África Ocidental que chegaram recentemente nos Estados Unidos em quarentena pela possível exposição ao ebola, medida tomada no momento em que os EUA implementaram novas restrições a viajantes provenientes dos países mais atingidos pelo vírus mortal.
A família de seis africanos ocidentais, que chegaram no sábado e planejavam morar nos EUA, vai ser observada por 21 dias, disseram as autoridades de saúde de Connecticut nesta quinta-feira, sem especificar o país de origem da família.
O medo de disseminação do ebola, que matou cerca de 4,9 mil pessoas sobretudo em Libéria, Serra Leoa e Guiné, tem se intensificado nos EUA desde que o primeiro homem diagnosticado com a doença no país foi hospitalizado no Texas no fim de setembro. Ele morreu em 8 de outubro, após 11 dias internado.
Várias autoridades locais ativaram quarentenas similares ou monitoramentos sobre aqueles que estiveram em países atingidos pelo ebola, embora nenhuma outra infecção tenha sido encontrada por meio de tais medidas. O vírus se espalha através do contato direto com fluidos corporais de pessoas infectadas e não é transmitido através do ar.
A crise tem forçado o sistema de saúde norte-americano a considerar suspender algumas intervenções médicas por serem perigosas demais para médicos e enfermeiros.