O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira a proibição de tortura durante interrogatórios, uma medida muito esperada para acabar com as técnicas brutais usadas contra supostos terroristas após os atentados de 11 de setembro de 2001.
A medida foi aprovada por 78 votos contra 21, com o aval de todos os democratas e de 32 republicanos.
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Um dos promotores do projeto é o republicano John McCain, torturado no Vietnã, onde foi prisioneiro de guerra durante mais de cinco anos após ser capturado em 1967.
"Esta emenda dá uma maior segurança de que os Estados Unidos nunca mais seguirão o caminho obscuro de sacrificar nossos valores para satisfazer nossas necessidades de segurança a curto prazo", disse McCain.
A proibição passou como emenda à Lei de Autorização de Defesa Nacional para 2016, que é debatida no Congresso.
Senado e Câmara de Representantes terão de aprovar o projeto de lei com a emenda, para que seja sancionado pelo presidente Barack Obama, o que certamente ocorrerá.