O Senado dos Estados Unidos vai se reunir em uma rara sessão no domingo, em uma última tentativa para passar uma legislação para permitir que as agências de espionagens do país continuem a varrer informações sobre chamadas telefônicas dos norte-americanos e outros documentos profissionais.
Se a legislação não for aprovada, algumas disposições fundamentais do chamado "Patriot Act" vão expirar, e à meia-noite a Agência de Segurança Nacional terá que ter desligado um enorme sistema de vigilância.
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O Patriot Act foi sancionado em lei pelo presidente republicano George W. Bush após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, e partes da legislação foram renovadas pelo presidente democrata Barack Obama. Os libertários querem que o programa termine por completo, enquanto os mais preocupados com a segurança querem prorrogá-lo sem alterações.
O Senado deve realizar a sessão extraordinária a partir das 17h (horário de Brasília), no domingo, justamente no momento em que as autoridades de segurança dizem que têm que começar a fechar o programa para cumprir o prazo da meia-noite.
O senador Rand Paul, um libertário que está em campanha para se tornar candidato republicano na eleição presidencial do próximo ano, prometeu bloquear qualquer extensão do programa, classificando-o de intromissão do governo nos direitos à privacidade.