Sequestradores libertaram na Síria um jornalista americano desaparecido desde 2012, disse o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, neste domingo.
Kerry afirmou em comunicado para anunciar a libertação de Theo Curtis que os Estados Unidos estavam usando "todas as ferramentas diplomáticas, de inteligência e militar" à sua disposição para garantir a libertação dos outros americanos mantidos como reféns na Síria.
A notícia da libertação de Curtis ocorre poucos dias depois que militantes do grupo Estado Islâmico mataram o jornalista dos EUA James Foley, que foi sequestrado na Síria em 2012.
Uma fonte do Catar disse à Reuters que Curtis tinha sido entregue a um representante da Organização das Nações Unidas na Síria.
"Agências de inteligência do Catar estão por trás da libertação do jornalista americano na Síria. O Catar, como muitos outros países, busca libertar aqueles em cativeiro por razões humanitárias", acrescentou a fonte.
A fonte do Catar não deu detalhes sobre o que o país havia feito para libertá-lo, dizendo apenas que tinha sido uma questão de "comunicação com as pessoas certas na Síria".
Entenda os conflitos na Síria: Confrontos começaram em março de 2011, se transformaram em guerra civil e já fizeram milhares de mortos e outros milhões de refugiados