Soldado do caso WikiLeaks diz que não ajudou inimigo

28 fev 2013 - 13h37
(atualizado às 13h50)
Bradley Manning é fotografado algemado após deixar tribunal em Fort Meade, Maryland, em junho de 2012
Bradley Manning é fotografado algemado após deixar tribunal em Fort Meade, Maryland, em junho de 2012
Foto: Reuters

Um soldado do Exército dos Estados Unidos se declarou inocente da acusação de entregar documentos ao site WikiLeaks, no que seria o maior vazamento de segredos do governo que já aconteceu no país. Estava previsto que o soldado Bradley Manning fosse depor à juíza militar Denise Lind antes de ir à corte marcial, a partir de 3 de junho.

Manning, por meio de seu advogado, declarou-se inocente da acusação mais grave, ajudar o inimigo. Ele enfrenta uma série de 22 acusações após ser acusado de vazar documentos sigilosos ao site WikiLeaks. Manning, que está preso há mais de mil dias, pode pegar prisão perpétua se condenado por ajudar o inimigo.

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O soldado recebeu a proposta de assumir a culpa de várias acusações de menor seriedade para o Código Uniforme para a Justiça Militar, incluindo posse ilegal e divulgação de informações acessadas na rede militar de computadores, em relação a Iraque e Afeganistão.

O soldado de 25 anos se preparou para testemunhar lendo 35 páginas de autodefesa no caso de espionagem, mas só o fará após a juíza militar Ddecidir o quanto disso ele terá permissão para ler.

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