A polícia da Pensilvânia prendeu nesta segunda-feira, 9, Luigi Mangione, de 26 anos, suspeito de estar envolvido no assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, ocorrido na última quarta-feira, 4, em Nova York. Com Mangione, foram encontrados uma arma semelhante à utilizada no crime, um silenciador, identidades falsas e um manifesto manuscrito que criticava empresas de saúde por priorizarem lucros em detrimento do cuidado com os pacientes, conforme divulgado pela Jessica Tisch supervisora da polícia de Nova York.
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Angioni foi localizado em um restaurante McDonald's na cidade de Altoona, por volta das 9h15, após uma denúncia anônima de um trabalhador. Ele apresentou à polícia uma identificação falsa de Nova Jersey, a mesma que teria sido usada pelo atirador ao se hospedar em um albergue no Upper West Side de Manhattan em 24 de novembro. A arma apreendida, conhecida como "arma fantasma", foi montada a partir de peças compradas online, o que dificulta sua rastreabilidade.
Embora esteja sob custódia por acusações locais relacionadas ao uso de identidade falsa, Angioni ainda não foi formalmente acusado pelo assassinato de Thompson. Investigadores da polícia de Nova York estão viajando para Altoona para aprofundar as investigações e interrogar o suspeito.
A polícia acredita que Angioni deixou Nova York de ônibus logo após o ataque a Brian Thompson, que ocorreu do lado de fora de um hotel em Midtown durante a conferência anual de investidores de sua empresa. Thompson foi alvejado em uma área movimentada próxima ao Radio City Music Hall, gerando comoção nacional.
As investigações apontam que Angioni chegou a Nova York dez dias antes do crime, também utilizando um ônibus Greyhound. Ele repetiu o mesmo padrão de viagem para chegar a Altoona após o ataque. As autoridades solicitaram à empresa de transporte a lista de passageiros para identificar possíveis nomes relacionados às identidades falsas encontradas com o suspeito.
De acordo com o chefe dos detetives, o ônibus que levou Angioni para Altoona saiu de Atlanta e fez várias paradas ao longo do trajeto. No entanto, como os passageiros não foram obrigados a apresentar documentos ao embarcar, a identificação exata de Angioni depende das evidências colhidas. A polícia também está analisando informações de um celular encontrado na rota de fuga.